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SINDILOJAS DIZ QUE REFORMA TRIBUTÁRIA NÃO ATENDE NECESSIDADES DO EMPRESÁRIO

Redação - 04/08/2020 14:50 - Atualizado 04/08/2020

João Paulo Almeida

A proposta da Reforma Tributária, fase 1, apresentada ao Congresso Nacional traz uma série de questões importantes para serem debatidas. Dentre elas, a unificação de impostos PIS/COFIS com uma alíquota de 12%, além de uma possível alteração nas empresas que fazem parte do cadastro do programa simples nacional. Grande parte dos empresários baianos critica essa medida, pois acredita que pode onerar os custos dos empresários no estado.

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Estado da Bahia (Sindilojas), Paulo Mota, afirmou que a reforma não está atendendo a algumas demandas importantes dos empresários brasileiros e que ela precisa ser revista. Paulo critica a criação de um novo imposto e diz que o texto que chegou à Câmara dividido não foi o adequado para o momento econômico que o país enfrenta devido a pandemia do coronavírus.

“Não nos parece uma reforma que venha atender as expectativas das atividades produtivas. O fatiamento da mesma se iniciando com impostos federais sem abrigar na proposta em tramitação na Câmara dos Deputados os impostos estaduais e municipais a precariza. A simplificação da tributação em IVC acredito que seria o mais interessante. Também qualquer imposto sobre movimentação financeira que tem efeito em cascata inclusive sobre operações tecnológicas não concordamos. Também a taxação de 12% sobre as atividades de serviços é  incompatível para chamada desoneração fiscal no país Nos parece uma proposta torta que não atende a sociedade. a desoneração da folha de pagamento é basilar para geração de emprego e renda”, disse.

Foto: divulgação

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