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GRUPO BUSINESS BAHIA CRITICA TEXTO DA REFORMA TRIBUTÁRIA

Redação - 04/08/2020 13:30 - Atualizado 04/08/2020

A proposta do governo federal com parte da reforma tributária entregue pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não agradou diversos empresários pelo país. Em carta aberta, o Business Bahia, grupo formado por mais de 250 empresários e gestores baianos, se mostrou insatisfeito com a atual proposta, alegando não atender aos “anseios da sociedade brasileira” e penalizando outros serviços.

“Se aprovada nesse formato, diversos segmentos como escolas, hospitais, hotéis, clínicas e dezenas de outros serão sacrificados, e talvez até destruídos”, diz um trecho da carta aberta. Com a proposta entregue por Guedes, o Executivo pretende unificar os dois tributos federais sobre o consumo, PIS e Cofins. A alíquota do IVA federal deve ficar entre 11% e 12%, segundo as simulações do Ministério da Economia.

Na carta aberta, o grupo Business Bahia defende que “nesse momento as empresas precisam de créditos, financeiros e tributários, e não de um arrocho fiscal”. O grupo também afirma ser favorável a uma reforma tributária, desde que “simplifique o caótico sistema tributário em consonância com a redução do número de impostos, com o aumento da segurança jurídica e com a redução do contencioso fiscal” no país.

O Business Bahia também se mostrou favorável à desoneração da folha, em conjunto com uma ampla reforma administrativa, contudo informou ser contrário ao retorno da antiga CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira]. Para isso, o Business Bahia aproveita o espaço da carta aberta para indicar quatro proposta que, segundo o grupo, pode ajudar a preservar a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e salvar as empresas brasileiras do setor de serviços.

Foto: divulgação

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