O Ministério Público da Bahia (MP-BA) investiga denúncias de abusos sexual e psicológico contra um líder espiritual, Jair Tércio Cunha Costa, de 63 anos, ex-grão-mestre de uma loja maçônica na Bahia e desenvolvedor de uma doutrina pedagógica que é estudada em retiros espirituais promovidos por ele toda semana.
Segundo informações do G1, a promotora de Justiça, Gabriella Manssur, afirmou que as denúncias de 14 mulheres, que participavam da seita de Jair Tércio, chegaram à Ouvidoria das Mulheres, órgão do Conselho Nacional do Ministério Público e ao Projeto Justiceiras. “Desde quando uma mulher fala sobre um caso de abuso sexual que é cometido em série pelo mesmo agressor contra um grupo de mulheres que de alguma forma ele tem alguma superioridade, alguma hierarquia, outras mulheres falam”, disse.
A Grande Loja Maçônica da Bahia disse, em nota, que suspendeu os direitos maçônicos de Jair Tércio. “A maçonaria não tem responsabilidade nenhuma com relação aos atos dessa pessoa”. Já o advogado de Jair Tércio afirma que o guru nega qualquer tipo de envolvimento em relação a menores ou estupro de vulneráveis.
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