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ABERTA CONSULTA PÚBLICA PARA PLANO DOS BAIRROS DE ITAPAGIPE

Redação - 17/07/2020 17:22 - Atualizado 17/07/2020

Até o dia 25 de julho está disponível, no site da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), a consulta pública para a construção do Plano para os Bairros de Itapagipe. O plano surge a partir da necessidade de preparar a região para os possíveis impactos e demandas do turismo religioso local, que tem crescido após a canonização de Irmã Dulce. A população local pode preencher o formulário disponível no site do órgão (www. fmlf. salvador. ba. gov. br) com sugestões de ações e de melhorias nas áreas ambiental, social, econômica e urbanística. O documento abrange os 13 bairros da península itapagipana: Boa Viagem, Bonfim, Calçada, Caminho de Areia, Mangueira, Mares, Massaranduba, Monte Serrat, Ribeira, Roma, Santa Luzia, Uruguai e Vila Ruy Barbosa/Jardim Cruzeiro.

“Esse plano é fruto de um pedido do prefeito ACM Neto em razão da canonização de Irmã Dulce, levando em consideração os impactos do crescimento do turismo religioso no local. É preciso pensar tanto na valorização dos impactos positivos, como o da geração de renda, quanto nas demandas que podem surgir, como a necessidade da existência de pousadas, hotéis, restaurantes e da ampliação de transporte público para atender aos visitantes do Santuário Santa Dulce e da Colina Sagrada”, afirma a presidente da FMLF, Tânia Scofield.

Em junho, a Fundação Mário Leal Ferreira realizou a primeira reunião entre técnicos do órgão e lideranças locais para a construção do plano. Durante as discussões em ambiente virtual, um diagnóstico inicial foi apresentado e agora o órgão está recebendo as proposições dos moradores para que o documento seja elaborado de maneira coletiva.

O próximo passo, após o preenchimento do formulário disponível no site com as sugestões, será a análise, sistematização das sugestões e uma nova reunião com a comunidade. A previsão é que o Plano de Itapagipe seja concluído até o final de setembro. “A nossa expectativa é que a cada novo encontro mais pessoas sejam agregadas, pois a riqueza desse plano está na construção coletiva com participação efetiva da população. Daí surgiu a ideia de abrirmos essa consulta pública com a parceria da Companhia de Governança Eletrônica de Salvador (Cogel)”, explica Tânia Scofield.

 

 

 

 

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