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EM UMA SEMANA, 675 MIL BRASILEIROS PERDERAM O EMPREGO DURANTE PANDEMIA

Redação - 17/07/2020 12:24 - Atualizado 17/07/2020

O desemprego diante da pandemia do novo coronavírus voltou a crescer, aponta levantamento divulgado hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na quarta semana de junho, 12.428 milhões de pessoas estavam desempregadas, 675 mil a mais que na semana anterior. Já na comparação com a primeira semana de maio, o contingente de desempregados no país aumentou em cerca de 2,6 milhões de pessoas – uma alta de 26% no período em sete semanas.

A população ocupada passou de cerca de 84 milhões para 82,5 milhões – uma queda de cerca de 1,5 milhão em uma semana. Com isso, o nível de ocupação no país ficou em 48,5%, com queda tanto na comparação com a semana anterior (49,3%) quanto à primeira semana de maio (49,4%).

Segundo o IBGE, a proxy da taxa de informalidade foi de 34,5%, estável em relação à semana anterior (33,9%), porém recuando frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%).

Cerca de 10,3 milhões (12,5% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente teve redução em relação à semana anterior (11,1 milhões ou 13,3% da população ocupada) e também frente à semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados).

A população desocupada foi estimada em 12,4 milhões de pessoas e ficou estatisticamente estável frente à semana anterior (11,7 milhões), mas cresceu em relação à semana de 3 a 9 de maio (9,8 milhões). Com isso, a taxa de desocupação ficou em 13,1% para o período de 21 a 27 de junho, uma alta em relação à semana anterior (12,3%) e frente à primeira semana de maio (10,5%).

A taxa de participação na força de trabalho ficou em 55,8% entre 21 e 27 de junho, o que indica estabilidade em relação à semana anterior (56,2%), mas aumento na comparação com a primeira semana de maio (55,2%).

Já a população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 75,1 milhões de pessoas, com estabilidade estatística em relação à semana anterior (74,5 milhões) e à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, cerca de 26,9 milhões de pessoas (ou 35,9% da população fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar. Esse contingente ficou estável em relação à semana anterior (26,4 milhões ou 35,4%) e frente à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).

Cerca de 17,8 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 66,2% das pessoas não ocupadas que não buscaram por trabalho e gostariam de trabalhar. Esse contingente ficou estável em relação à semana anterior (17,3 milhões ou 65,8%), mas caiu em comparação com a semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 70,7%).

Foto: Reprodução/ TV Globo

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