Aos 66 anos, Rita Cadillac arrumou um jeito de ganhar dinheiro e driblar a crise que vem enfrentando por conta da pandemia de Covid-19. Com a agenda de shows parada desde março e após recorrer ao auxílio emergencial de R$¨600 do governo, a ex-chacrete tem se dedicado agora a fazer parcerias com empresas no Instagram. Uma delas é com uma marca de gel íntimo, que Rita passou a divulgar na rede social.
No mês passado, um grupo de amigos organizou uma vaquinha virtual que tinha como objetivo arrecadar R$ 4 mil para ajudar a artista a pagar as contas, mas só conseguiu R$ 275, o que fez Rita desistir da ideia e buscar outras alternativas.
Rita usou a parcela do auxílio emergencial, de R$ 600, para pagar parte do condomínio e luz do apartamento em que mora, no bairro Santa Cecília, em São Paulo.
“Quem pediu o benefício foi a cidadã Rita de Cássia. Porque a Rita Cadillac está dormindo desde que começou a pandemia”, disse ela ao EXTRA.
Rita chegou a participar de um evento com fãs numa pizzaria, em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo. Arrecadou com meet and great e selfies vendidos a R$ 150 , mas ainda está longe da meta. Entre o que chama de recompensas estão: pocket show a 4 mil, em que Rita se apresenta por 40 minutos, jantar na casa dela por R$1,4 mil, R$ 25 por uma foto autografada e R$ 250 por um vídeo personalizado.
Ela conta que não tem casa própria e que guarda uma pequena reserva de dinheiro que só daria para ela se manter até o fim do ano, caso não volte a trabalhar antes.
“Fazia 15 shows por mês e toda a minha agenda até 11 de julho foi cancelada e ia começar a ensaiar uma peça quando a pandemia começou. Graças a Deus, não estou passando por dificuldade. Eu tenho comida. A cidadã pediu como ajuda. Não fiz nada de errado nem nada de ilícito”, enfatiza.
Ate então, os únicos trabalhos que pitaram para a Rita foram os de divulgar restaurantes da vizinhança onde ela mora no Instagram. A artista afirma que recebe dinheiro em troca e que faz a divulgação para prestar solidariedade aos donos dos estabelecimentos em meio à crise.
“Faço publicidade para os restaurantes da região onde eu moro. Faço para ajudar. Não ganho nada. É uma solidariedade para eles que agora têm que trabalhar com delivery”, explicou.
Foto: Instagram