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PRORROGAÇÃO DO ISOLAMENTO SOCIAL TEM EFEITO DRAMÁTICO PARA HOTELARIA, MAS TRADE DIZ QUE SAÚDE ESTÁ PRIMEIRO LUGAR

Redação - 03/07/2020 14:50 - Atualizado 03/07/2020

Por: João Paulo Almeida 

O prefeito de Salvador, ACM Neto, prorrogou mais uma vez os prazos dos decretos de suspensão das atividades comerciais da capital baiana, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. A expectativa era que fosse anunciado um plano de retomada, mas os decretos foram prorrogados até o dia 7 de julho.

Com a decisão, continuam sem poder funcionar shoppings, bares, restaurantes, serviços não essenciais, teatros, casas de show e academia, entre outros. Ao invés de prorrogar por 15 dias, como fazia normalmente, o gestor explicou que optou por um período mais curto porque está fechando um planejamento conjunto com o governo do estado para a retomada de algumas atividades, como mencionou ontem (veja aqui).

Em entrevista ao portal Bahia Econômica, Renata Prosérpio, Diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – Bahia, exlicou que “do ponto de vista do negócio a prorrogação da pandemia continuará tendo efeitos dramáticos. Mas muitos empresários entenderam as medidas e cuidados que vem sendo adotados, pois com a vida humana não se brinca e ainda são maiores as incertezas do que as certezas em relação aos efeitos desse covid-19 sobre a saúde das pessoas”.

Renata também comentou que “a hotelaria foi um dos setores mais afetados pelos efeitos da pandemia. Os efeitos tem sido dramáticos, pois não ha possibilidade de “delivery” no serviço de hospedagem e a luta dos hotéis para minimizar os prejuízos tem encontrado limitações pois e um setor q trabalha com altos custos fixos, de manutenção, mão de obra, energia, iptu etc. Tanto os poucos hotéis abertos quanto os fechados estamos lutando para diminuir prejuízos desde março e não tem sido fácil”, disse.

Foto: divulgação

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