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MULHER QUE LEVOU SUSTO DE NEGO DO BOREL MORRE SEM RECEBER INDENIZAÇÃO

Redação - 30/06/2020 15:34 - Atualizado 30/06/2020

Nego do Borel, 27 anos, não responde mais na Justiça por ter dado um susto em Hilda de Britto Champoudry. Em 2014, a guia turística processou o funkeiro por ter sido constrangida por ele em um aeroporto e virado chacota na internet. Ela pedia R$ 95 mil de danos morais, mas morreu vítima de câncer em outubro de 2019, aos 62 anos. O caso foi arquivado.

Em 2014, o funkeiro fez uma brincadeira no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, sem a autorização de Hilda. A senhora aguardava parentes no aeroporto quando foi abordada pelo cantor.

No processo, a advogada da vítima, Marli dos Santos Loureiro, relatou que Hilda estava no aeroporto quando Nego surgiu “usando um agasalho com capuz” e atirou-se sobre ela “gritando, como se fosse tombar sob ela, saindo às gargalhadas, sob o riso e gracejos de outras pessoas”. Tudo foi publicado nas redes sociais do artista.

A guia teria tido aceleração cardíaca, que passou apenas após ela tomar calmante. No processo, Hilda afirmava ter se sentido constrangida ao ver a repercussão do vídeo na internet. A ação corria na 7ª Vara Cível Regional de Jacarepaguá.

Uma audiência entre as partes foi marcada para novembro de 2019. Nego do Borel estava presente e soube, na ocasião, da morte de Hilda. Consta nos autos que o músico e a juíza Andreia Florêncio Berto foram informados “pela advogada da autora, que sua cliente faleceu e que seus herdeiros não têm interesse no prosseguimento do feito”.

Diante desse desfecho, a magistrada julgou a ação como extinta. O processo foi arquivado oficialmente na semana passada.

Foto: Instagram

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