A corregedora-geral do Ministério Público Federal (MPF), Elizeta Maria de Paiva Ramos, determinou hoje (29), a instauração de sindicância para apurar reuniões, realizadas entre 23 e 25 de junho, entre a coordenadora do Grupo de Trabalho da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) e integrantes da Força-Tarefa Lava Jato no Paraná.
Conforme a decisão, a apuração será feita tanto pela “ótica do fundamento e formalidades legais da diligência quanto da sua forma de execução” e para apurar a regularidade da utilização de equipamentos para gravação de chamadas telefônicas recebidas por integrantes da equipe da força-tarefa, incluindo membros e servidores.
A sindicância é um procedimento preliminar e, pela natureza jurídica, corre sob sigilo. A decisão da corregedora-geral foi tomada após o envio de ofícios à Corregedoria do MPF por parte de integrantes da FT Lava Jato, em Curitiba, em que questionaram a visita da subprocuradora Lindôra Araújo e equipe e informaram a existência, desde 2015, do equipamento de gravações.
Foto : Antonio Augusto/Secom/MPF