O vice-governador da Bahia e secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), João Leão, voltou a negar as acusações de suposto esquema de superfaturamento na compra de respiradores para o Consórcio Nordeste (veja aqui)e afirmou que os empresários depoentes tentaram empurrar equipamentos com problemas para a gestão.
Segundo Leão, os respiradores apresentados pela Hempcare e pela Biogeoenergy, após o pagamento dos R$ 49 milhões, foram reprovados nos testes iniciais. “Esses empresários queriam que a gente assinasse o protocolo de intenções pela compra dos equipamentos antes da entrega. Quando recebemos um modelo para teste, o equipamento apresentou dez problemas diferentes. Não tínhamos condição de aceitar aquilo”, disse Leão em entrevista nesta segunda-feira (29) ao Isso é Bahia, de A Tarde FM e Bahia Notícias.
O vice-governador então declarou que não assinou o documento. Novos equipamentos para repor a compra nunca chegaram. Agora, os empresários ligados a Biogeoenergy e Hempcare alegam que foram envolvidos em uma tentativa de esquema proposto pelo governo do estado.
“Nunca atendemos esses empresários sozinhos, justamente para evitar problemas. Na SDE sempre instruo os funcionários a fazerem reuniões coletivas com donos de empresa. Esses empresários estiveram em reunião na SDE com 10 pessoas na sala. Era impossível ter alguma falcatrua”, relatou Leão, que avisou que vai processar judicialmente, por danos morais, os empresários Paulo de Tarso, CEO da empresa Biogeoenergy e o empresário Cleber Isaac, citado como intermediário no caso.
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