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BAHIA TEM A MAIOR QUEDA DO PAÍS NO Nº DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE EMPREGADOS

Redação - 26/06/2020 10:26 - Atualizado 26/06/2020

O número de estabelecimentos comerciais e de trabalhadores que eles empregavam em 2018 tiveram importantes quedas na Bahia. Havia 88.851 unidades locais comerciais ativas naquele ano e com receita de revenda na Bahia. Esse número representou uma redução de 7,9% em relação a 2017, quando o estado tinha 96.479 estabelecimentos comerciais. Isso significou um saldo de menos 7.628 unidades comerciais na Bahia em um ano, informa a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2018, divulgada hoje (26) pelo IBGE.

A queda percentual de 7,9% foi a maior do país e o recuo absoluto (de menos 7.628 estabelecimentos) foi o segundo pior resultado entre as unidades da federação, acima apenas do apresentado em São Paulo (redução de 14.119 estabelecimentos comerciais em um ano). Apesar do recuo, a Bahia se manteve, em 2018, como o 6º estado do país em número de estabelecimentos comerciais e o líder do Norte-Nordeste nesse indicador.

Entre 2017 e 2018, no Brasil, o número de unidades locais de empresas comerciais caiu pelo quinto ano consecutivo (-1,2%), passando de 1.672.417 para 1.652.660, o que significou menos 19.757 estabelecimentos comerciais em um ano.

Com o resultado negativo, em 2018, o setor empresarial comercial baiano estava 13,1% menor do que em 2014, quando havia 102.255 unidades comerciais no estado. O saldo negativo nesse período ficou em menos 13.404 estabelecimentos ativos no estado. O total de estabelecimentos comerciais ativos na Bahia em 2018 (88.851) foi o menor em seis anos, desde 2012 (87.939).

A queda no número de unidades locais comerciais no estado levou também à redução no número de trabalhadores. Em 2018, 461.859 pessoas estavam ocupadas nos estabelecimentos comerciais ativos no estado, frente a 490.945 em 2017. Isso significou menos 29.086 pessoas trabalhando nas empresas do setor em um ano (-5,9%). A Bahia teve a maior redução em termos absolutos no período e a segunda maior redução percentual, ficando melhor apenas que Rondônia (-8,3%).

Dentre as três grandes divisões do comércio – varejo, atacado e vendas de veículos, peças e motocicletas –, apenas o varejo apresentou queda em número de unidades locais. O número diminuiu de 79.459 para 71.030, entre 2017 e 2018, ou seja, menos 8.429 estabelecimentos em um ano (-10,6%). Em relação a 2014, quando o estado tinha 89.844 estabelecimentos varejistas ativos, o número em 2018 ficou 20,9% menor (-18.814 unidades).

Mesmo com a queda, o comércio varejista representava, naquele ano, 79,9% dos estabelecimentos comerciais baianos. A forte redução no número de estabelecimentos varejistas foi determinante para o menor número de pessoas ocupadas no segmento. Entre 2017 e 2018, o número de trabalhadores do varejo baiano caiu de 389.086 para 361.479, em uma redução de 27.607 pessoas ocupadas (-7,1%). Ainda assim, o varejo é o maior empregador do comércio no estado, concentrando 78,2% do total de ocupados. As outras duas divisões comerciais apresentaram crescimento no número de estabelecimentos comerciais entre 2017 e 2018: o comércio de veículos, peças e motocicletas passou de 7.814 para 7.944 unidades (+1,7%), e o comércio por atacado passou de 9.206 para 9.877 (+7,3%).

Entre o pessoal ocupado, o comércio por atacado apresentou aumento de trabalhadores na Bahia entre 2017 e 2018, passando de 58.333 para 62.759 (+7,6%). Já o comércio de veículos, peças e motocicletas teve queda no período, passando de 43.526 para 37.621 empregados (-13,6%).

Veja também: Bahia mantem a maior participação na receita gerada pelo comércio no Nordeste

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

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