O novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, afirmou em entrevista ao jornal O Globo nesta quinta-feira (25) que sua gestão será técnica e pautada no diálogo com o Congresso Nacional, estados e municípios e que não existirá espaço para “discussão ideológica”. Decotelli foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar a pasta que estava sob comando de um interino desde a saída de Abraham Weintraub.
“O que o MEC mais precisa agora é executar as políticas públicas na educação, colocar em prática o que é previsto, arregaçar as mangas. Eu sou professor, trabalhei como presidente do FNDE e minha prática é entregar para a sociedade da melhor maneira possível as políticas de educação”, afirmou o ministro em entrevista.
Decotelli já havia ocupado por seis meses a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), quando Ricardo Vélez comandava o MEC. Logo depois foi substituído pelo advogado Rodrigo Sergio Dias, indicado à época pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Segundo informações do Valor Econômico, Decotelli é oficial da reserva da Marinha e coordenou atividades na Escola de Guerra Naval. Participou ativamente do planejamento de governo durante o período de transição. Os militares vinham pedindo que Bolsonaro escolhesse um novo ministro com currículo exemplar, capacidade de gestão e bom diálogo.
Financista, autor de livros e professor, Decotelli realizou pós-doutorado na Bergische Universitãt Wuppertal, na Alemanha; é doutor em administração financeira pela Universidade Nacional de Rosário, na Argentina; mestre em administração pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/EBAPE; MBA em administração pela FGV/EBAPE/EPGE e bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.
Foto: FNDE
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