Por: João Paulo Almeida
O prefeito ACM Neto (DEM) pediu mais estudos sobre a instalação do cinema ao ar livre no Centro de Convenções de Salvador (CCS), localizado na Orla da Boca do Rio. Também conhecido como drive-in, o local seria uma alternativa de lazer na pandemia. A iniciativa será fruto de uma parceria com a agência Zum Brasil.
No entanto, para o funcionamento, o equipamento precisa de autorização da prefeitura municipal. “Existe uma consulta às pessoas, eu pedi o protocolo que era detalhado para submeter a minha análise, mas ainda não havia nenhum compromisso de que acontecesse”, nos disse, ontem à tarde, o prefeito ACM Neto (DEM). Além do Centro de Convenções e do Zum Brasil, ainda há outras empresas que estão tentando viabilizar drive-ins na cidade, principalmente nos estacionamentos dos shopping centers.
Em contato com o portal Bahia Econômica, o presidente da Salvador Destination Roberto Duran, explica que essa não é uma novidade na capital e que é um processo muito simples de se fazer, mas essa não é a coisa mais importante nesse momento na capital.
“Esse cinema já existiu na década de 70 80 e é um coisa simples para se fazer. Se o prefeito autorizar hoje amanhã ta funcionando. Mas não é o importante a se fazer na capital. Temos que arrumar um jeito de fazer a economia voltar a girar sem nenhum risco para população”, disse.
Perda histórica: O turismo em Salvador está vivendo a sua maior crise nos últimos 50 anos. A revelação é do Presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA) Silvio Pessoa que complementa: “São mais de 400 hotéis e 6mil bares e restaurantes vivendo numa difícil situação e muitos não terão fôlego para voltar a operar quando da retomada dos negócios. Entre 40% a 50% deles terão o mesmo destino, vez que as linhas de crédito estão dificílimas, com muito protocolos sendo exigidos pelos bancos”.
Segundo o presidente apenas 6 hotéis continuam em operação fechando ocupação média de 12,70% no mês citado. Segundo a liderança do setor esta é a maior crise que o turismo enfrenta nos últimos 50 anos. “São mais de 400 hotéis e 6.000 Bares e Restaurantes em Salvador, muitos dos quais não voltarão à operação. Calculamos entre 5% a 10% dos meios de hospedagem não tenham folego para voltar a operar e, entre 40% a 50% dos Bares e Restaurantes, muitos terão o mesmo destino, pois as linhas de crédito estão dificílimas com muitos protocolos bancários”, explica
Foto: divulgação