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SALVADOR DESTINATION DIZ QUE CINEMA AO AR LIVRE NÃO É PRIORIDADE E PEDE A REABERTURA SEGURA DA ECONOMIA.

Redação - 12/06/2020 09:00 - Atualizado 12/06/2020

Por: João Paulo Almeida 

O prefeito ACM Neto (DEM) pediu mais estudos sobre a instalação do cinema ao ar livre no Centro de Convenções de Salvador (CCS), localizado na Orla da Boca do Rio. Também conhecido como drive-in, o local seria uma alternativa de lazer na pandemia. A iniciativa será fruto de uma parceria com a agência Zum Brasil.

No entanto, para o funcionamento, o equipamento precisa de autorização da prefeitura municipal. “Existe uma consulta às pessoas, eu pedi o protocolo que era detalhado para submeter a minha análise, mas ainda não havia nenhum compromisso de que acontecesse”, nos disse, ontem à tarde, o prefeito ACM Neto (DEM). Além do Centro de Convenções e do Zum Brasil, ainda há outras empresas que estão tentando viabilizar drive-ins na cidade, principalmente nos estacionamentos dos shopping centers.

Em contato com o portal Bahia Econômica, o presidente da Salvador Destination Roberto Duran, explica que essa não é uma novidade na capital e que é um processo muito simples de se fazer, mas essa não é a coisa mais importante nesse momento na capital.

“Esse cinema já existiu na década de 70 80 e é um coisa simples para se fazer. Se o prefeito autorizar hoje amanhã ta funcionando. Mas não é o importante a se fazer na capital. Temos que arrumar um jeito de fazer a economia voltar a girar sem nenhum risco para população”, disse.

Perda histórica: O turismo em  Salvador  está  vivendo  a sua maior crise nos últimos  50  anos.  A revelação é do Presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA) Silvio Pessoa  que  complementa: “São mais de 400 hotéis e 6mil  bares  e  restaurantes  vivendo  numa  difícil  situação e  muitos  não  terão  fôlego para voltar a operar quando da  retomada  dos  negócios. Entre  40%  a  50%  deles  terão  o  mesmo  destino,  vez que as linhas de crédito estão  dificílimas,  com  muito protocolos  sendo  exigidos pelos  bancos”.

Segundo o presidente apenas 6  hotéis  continuam em operação fechando ocupação  média  de  12,70%  no mês  citado. Segundo a liderança do setor esta  é  a  maior  crise que  o  turismo  enfrenta  nos últimos  50  anos.  “São mais de 400 hotéis e 6.000 Bares e Restaurantes em Salvador, muitos dos quais não voltarão à operação. Calculamos entre 5%  a  10%  dos  meios de hospedagem não tenham folego  para  voltar  a  operar  e,  entre  40%  a  50%  dos Bares  e  Restaurantes,  muitos  terão  o  mesmo  destino, pois  as  linhas  de  crédito estão dificílimas com muitos protocolos bancários”, explica

Foto: divulgação

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