O Ministério da Saúde retirou do ar um levantamento de 2018 sobre a saúde população negra do Brasil, que ouviu mais de 52 mil pessoas e tinha 132 páginas. A pesquisa estava no ar desde julho do ano passado.
O estudo apontava, em comparação com os brancos, cenário desfavorável para os negros no consumo de frutas e hortaliças, além de outros itens, e era utilizado com indicador científico sobre a desigualdade social em relação aos brancos.
Segundo fontes de dentro do ministério, “de que não existem mais políticas identitárias, de que não há diferenças entre população negra e população branca”.
A retirada do estudo foi antecedida pela extinção de um departamento da pasta criado nos anos 90 para avaliar e cumprir a política nacional de saúde direcionada a populações negra, do campo e da floresta, de gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e travestis, ciganos, população em situação de rua e outros.