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PREFEITURA AMPLIA AÇÕES DE COMBATE AO AEDES NA PANDEMIA

Redação - 06/06/2020 18:00

Durante a pandemia do coronavírus, um antigo inimigo continua preocupando o poder público: o Aedes aegypti. Entre janeiro e maio deste ano, foram notificados cerca de 8.400 casos de dengue, zika e chikungunya em Salvador, um crescimento de 338% em relação ao mesmo período do ano passado. Para reduzir a infestação do mosquito transmissor das arboviroses na cidade, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde, ampliou as ações de contingência em todas as regiões da capital, sobretudo, nas localidades prioritárias.

Além das atividades de rotina, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) destacou equipes específicas para atender denúncias provenientes do Fala Salvador 156, para o bloqueio espacial com borrifação de inseticida em locais com rumor de surto das doenças, bem como, na abertura de imóveis fechados com auxílio da Guarda Municipal e na atuação nos bairros alvo das restrições regionalizadas com realização de varreduras com apoio de técnicos da Limpurb.

Coordenadora do CCZ, Andréa Salvador chama a atenção para a importância da população auxiliar o poder público nesse período de pandemia. De acordo com a gestora, cerca de 80% dos focos identificados na cidade, estão em domicílios habitados. Durante o período de pandemia, a situação pode se agravar, uma vez que por orientação do Governo Federal, os agentes de endemias suspenderam as visitas casa a casa para evitar a disseminação do novo coronavírus.

“Historicamente, a grande maioria dos focos do Aedes são encontrados nas casas. Por esse motivo, convocamos toda a população para nos ajudar eliminando locais que possam acumular água parada e, consequentemente, ser um potencial criadouro do mosquito. O cidadão também pode solicitar visitas das equipes em localidades com casos suspeitos das arboviroses através do número 156”, finalizou a gestora.

Foto: divulgação

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