O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse durante live com colegas Democratas que “a capital baiana vai apertar o cinto, ajustar as contas e eliminar o que não é essencial para garantir que o essencial funcione”. “O que são serviços essenciais: manutenção da cidade, serviço de limpeza, não parar obras que já estão mais 50% de execução, servidor, fornecedor, concentrar na saúde e na assistência social”, afirmou.
Neto ainda comentou sobre um projeto que recompõe durante seis meses as perdas de estados e municípios com a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e com o Imposto Sobre Serviços (ISS, municipal). “Aqui em Salvador não compensa tudo. Compensa 74% das nossas perdas. Temos hoje queda de arrecadação no IPTU e ITIV”, pontuou.
Neto também subiu o tom contra o bancos no Twitter. O gestor já tinha criticado fortemente as instituições financeiras durante live com colegas Democratas. “A Febraban, instituição que representa os bancos privados, deveria ter vergonha de fazer publicidade dizendo que os bancos estão ajudando o Brasil a enfrentar o Coronavírus”, disse.
De acordo com Neto, os “bancos cobram juros absurdos, não concedem crédito a quem precisa e, principalmente, mostram-se insensíveis aos micro e pequenos empresários”. “Mas gastam uma fortuna em propaganda para tentar vender uma realidade que não existe”, ponderou. No final de março, Neto cobrou que o poder Legislativo em Brasília tomem medidas mais severas contra os bancos.
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