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WEINTRAUB USOU ASSESSORES DO MEC EM CASOS PARTICULARES

Redação - 19/05/2020 15:15

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, contratou assessores do MEC como advogados pessoais para processar um escritor e um veículo de comunicação. Auro Hadano Tanaka foi nomeado em abril do ano passado como assessor especial da pasta, e Victor Sarfatis Metta foi nomeado em maio de 2019 para a mesma posição.

Os alvos do processo foram o jornal Valor Econômico, especializado em economia, o site de notícias Brasil247 e o filósofo e escritor Paulo Ghiraldelli Júnior. O uso de assessores como advogados particulares pode constituir improbidade administrativa, segundo especialistas ouvidos por O Globo.

O MEC nega irregularidades e afirma que Weintraub pagou os honorários dos assessores do próprio bolso. “O Ministério da Educação (MEC) informa que não há impedimento para que os escritórios de Victor Sarfatis Metta e Auro Hadano Tanaka atuem na defesa da pessoa física de Abraham Weintraub. Os honorários advocatícios foram pagos particularmente por Weintraub, ou seja, sem recursos públicos”, diz nota divulgada pela pasta.

O MEC diz também que as funções dos assessores não exige exclusividade e, por isso, eles podem advogar normalmente, inclusive para o ministro.

 

 

Foto: Luis Fortes/MEC

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