A saída repentina em menos de um mês do agora ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, tem repercutido na classe política baiana de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O deputado federal pelo PCdoB da Bahia, Daniel Almeida disse em rede social: “Mais um ministro da Saúde deixa o cargo por discordar das idéias absurdas de Bolsonaro, como o uso da cloroquina e flexibilização do isolamento. O presidente segue dificultando a luta do povo brasileiro contra o coronavírus. Lamentável”, escreveu.
Já o deputado federal Valmir Assunção, do PT-BA: “A grande questão é que Jair Bolsonaro quer algo que não condiz com a realidade! Não condiz com o que é melhor para a a saúde das pessoas! Segundo ministro da saúde que cai em plena pandemia”.
Com a saída do médico, o mais cotato para assumir a Saúde é o número dois do ministério, o general Eduardo Pazuello. Assim como o Luiz Henrique Mandetta, Teich deixa o cargo depois de divergir sobre o uso da cloroquina, medicamento defendido pelo presidente para tratar pacientes infectados pela covid-19 no estágio inicial da doença.
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