O crescimento de 5,8% na produção industrial da Bahia, na comparação com março de 2019, foi, mais uma vez, resultado do desempenho positivo da indústria de transformação (7,3%). A indústria extrativa teve nova queda de 20,2% na produção no mês, segundo a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-PF Regional), divulgada hoje pelo IBGE.
Mesmo na indústria de transformação, a alta de março foi concentrada em 4 das 11 atividades pesquisadas separadamente no estado. De forma similar ao que já havia ocorrido em janeiro e fevereiro, o resultado positivo do setor de transformação teve influência determinante da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (46,6%).
O segundo principal impacto positivo no resultado da atividade fabril baiana em março veio da fabricação de alimentos (11,1%). A atividade teve o segundo crescimento seguido e também mostrou aceleração no ritmo de avanço, com destaque para a produção de farinha de trigo, biscoitos/ bolachas e massas.
A fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (73,4%, maior alta) e de celulose, papel e produtos de papel (0,7%) completam os resultados positivos no mês, para a indústria da Bahia.
No outro extremo, dentre as sete atividades de transformação com queda de produção em março, os principais impactos negativos para o desempenho geral da indústria na Bahia vieram, respectivamente, da metalurgia (-26,8%) e da preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-27,8%). A metalurgia teve a sétima queda seguida no estado, enquanto a produção de artigos de couro retomou a sequência de resultados negativos, depois ter tido avanço em fevereiro (de 0,8%).
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Foto: Divulgação/Petrobras