Ivete Sangalo é uma cantora talentosa, uma mulher forte e uma mãe mais do que babona. Falar dos filhos é sinônimo de lágrimas nos olhos de tanta alegria e emoção. No Altas Horas em homenagem ao Dia das Mães, que foi ao ar em 2018, Veveta fazia sua primeira participação na TV após a chegada das gêmeas Marina e Helena.
Como sempre, ela agitou o público com a sua animação e seus sucessos, mas o momento principal da noite foi Ivete falando sobre maternidade. A cantora, que é casada com Daniel Cady e também é mãe do Marcelo, explicou para Serginho Groisman que sempre desejou ter muitos filhos, mas preferiu escolher a hora certa e a pessoa certa para construir uma família.
“Tive o Marcelo mais tarde, acho que foi uma decisão muito acertada. Queria encontrar uma pessoa que eu amasse mesmo, que não fosse uma ficada, que fosse um cara que eu pudesse dividir as experiências da vida, independente se vai ficar a vida inteira juntou ou não. Uma pessoa que você tenha um respeito. Engravidei com 36 e tive o Marcelo com 37. Acho que fui melhor mãe nesse momento por ter encontrado alguém e estar mais madura”, relatou Ivete, que acrescentou:
“Percebi que dali em diante, eu teria que lutar contra um relógio biológico. Começou a vir a ideia de separar os óvulos. Engravidei e perdi. O tempo foi passando. Acordei e falei: ‘Vou no doutor’. Já tinha feito outras tentativas e não deu certo. Tô lá na festa de São João e descobri que tava grávida. Surpresa atrás de surpresa. Depois a segunda surpresa: gêmeos. Depois outra surpresa: duas meninas.”
A artista disse que, desde que se tornou mãe, percebe que busca sempre ser uma pessoa melhor para passar isso para o trio: “Depois que a gente tem filho, se transforma diariamente. A gente quer aprender mais, quer ser melhor, quer acertar mais, embora erre muitas vezes. Agora, posso falar que tenho três filhos. Tenho muito a ensinar pra elas, sou uma mulher realizada e não me arrependo de nada que fiz sob a tutela e os conselhos da minha mãe. Coisa boa a gente passa.”
Sobre sua mãe, dona Maria, que morreu em 2001, a cantora sente muita saudade. Ela contou que gosta de conversar com ela em suas orações. “Cada movimento do meu corpo é uma repetição dos movimentos da minha mãe. É uma coisa espiritual mesmo, sinto a presença dela. Minhas orações são silenciosas e converso com ela. Minha mãe foi uma mulher muito forte e percebo isso nas minhas atitudes. Quando penso que não vou aguentar alguma coisa, vejo que já passou e já suportei. Devo muito isso a ela.”
Foto: divulgação