O ministro da Educação, Abraham Weintraub, decidiu seguir o ex-ministro Sergio Moro e vetou uma indicação do presidente Jair Bolsonaro na pasta. Segundo a coluna Radar da Veja, estava tudo combinado e acertado com o centrão para que um apadrinhado por Ciro Nogueira, do PP, assumisse o comando do FNDE, que administra R$ 58 bilhões.
Ainda de acordo com a coluna, estava acertado com Bolsonaro que o ex-chefe de gabinete do cacique Marcelo Lopes da Ponte seria colocado no cargo. Mas Weintraub vetou no estilo “ou ele ou eu”. Com isso, a ala militar do Planalto passou as últimas horas tentando contornar a situação. Quem acompanha a crise no palácio avalia que duas coisas podem acontecer: o presidente, com receio da ala radical do seu governo, pode recuar, como dava sinais ontem, ou pode decidir que chegou a hora do ministro “Cebolinha” partir.
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