O Senado aprovou nesta quarta-feira, 6, o projeto de lei que garante o auxílio financeiro destinados a estados e municípios para o enfrentamento a pandemia. O prefeito de Salvador, ACM Neto, avaliou que a ação não agradou 100% e que seria difícil o texto satisfazer a todos. De acordo com Neto, ele acompanhou os bastidores, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-RJ), e com isso, avaliou que foi feito o possível.
“A versão final desse projeto, eu diria que não agradou 100% a ninguém, mas foi possível. Nós sabemos que quando é assunto que se trata da federação, com o interesse de 27 unidades da federação, com centenas de milhares prefeituras. Tudo isso é muito complicado, então seria difícil um texto que agradasse a todos”, afirmou o prefeito em entrevista à CNN.
Na questão saúde, em razão aos investimentos no enfrentamento à pandemia, Neto avaliou que existe necessidade do Congresso conversar com o prefeito, e destacou o financiamento da saúde. “Muitos custos estão com a gente, e os recursos assegurados até agora são insuficientes para cobrir esses custos com a saúde em função do coronavírus”, explicou Neto.
Ainda em entrevista, Neto pontuou que está havendo uma demora por parte da União e explicou que em Salvador existem leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém a gestão ainda não conseguiu habilitar o leitos. “O governo federal ele entra com R$ 1.600 por leito, e a média de gastos que nós temos com cada leito de UTI é de mais ou menos R$ 4 mil, ou seja, o dinheiro que o governo federal entra não dá para custear nem metade do leito de UTI em Salvador, e até agora nada”, disse o prefeito.
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