As mulheres são maioria na população baiana, representando 51,6% dos habitantes do estado. São 7,663 milhões e mulheres, enquanto os homens somam 7,190 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) 2019, divulgados hoje (06) pelo IBGE.
A sobre-enumeração feminina aumenta ainda mais entre os idosos. Elas são 55,3% das pessoas de 60 anos ou mais de idade e chegam a 61,3% no grupo de 80 anos ou mais de idade.
Em Salvador, a situação é similar e há uma presença feminina ainda maior. As mulheres são 54,7% da população da capital (1,572 milhão em números absolutos), mas são 61,3% das pessoas de 60 anos ou mais e chegam a 84,3% das pessoas de 80 anos ou mais (70 mil de um total de 83 mil idosos nessa idade mais avançada).
Além disso, de acordo com o IBGE, a chefia domiciliar feminina seguiu em alta na Bahia e passou de 2,3 milhões de mulheres responsáveis pelos domicílios em que viviam (45,8% do total), em 2018, para 2,5 milhões em 2019, chegando a quase metade das residências no estado: 48,7% de um total de 5,2 milhões de domicílios. O aumento do número de mulheres responsáveis por domicílios na Bahia, entre 2018 e 2019, foi de 10,0%, o que representou mais 231 mil mulheres nessa condição em um ano.
A chefia feminina dos domicílios é maior ainda em Salvador, onde perto de 6 em cada 10 residências (55,0% de um total de 1,1 milhão de domicílios) são chefiadas por mulheres. Frente a 2018, quando menos da metade dos domicílios em Salvador tinham mulheres como responsáveis (49,6%), também houve um aumento significativo do número de soteropolitanas nessa condição, de 516 mil para 612 mil (+18,6% ou mais 96 mil mulheres em números absolutos).
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil