A Osklen resolveu vender um kit com duas máscaras de proteção, em plena pandemia, pelo valor de R$ 147,00, em uma campanha chamada “Respect & Breathe” (Respeitar e respirar). Em troca, para cada kit vendido até o fim de maio, doariam uma cesta básica para a comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, no valor de R$70,00. Pra quem não sabe, a Osklen, fundada por Oskar Metsavaht, representa bem a elite carioca. É uma loja de moda praia, de chinelinhos e camisetas regatas, só que com preços exorbitantes.
É claro que a ação recebeu uma enxurrada de críticas e a Osklen tirou a campanha de seu site menos de 24 horas depois do lançamento. As críticas dobraram quando a marca, ao ver seu nome circulando negativamente, tentou justificar o valor das máscaras, que, segundo eles, foi feita por “brava costureiras” durante o período de isolamento.
As críticas dobraram quando a marca, ao ver seu nome circulando negativamente, tentou justificar o valor das máscaras, que, segundo eles, foi feita por “brava costureiras” durante o período de isolamento. “Não abrimos nossos números, mas dada a curiosidade gerada pela nossa iniciativa, resolvemos compartilhar com vocês o fato de que com o pack vendido a R$ 147, a empresa terá menos de 7% de lucro, exatamente R$ 11”, explicou a empresa, nas redes sociais ao divulgar uma imagem, dando a entender que quem pagaria pela cesta básica era o consumidor e não se tratava, na verdade, de nenhuma ação solidária por parte da empresa.
Campanha e justificativa foram retiradas do site da Osklen. Além disso, os comentários foram bloqueados no Instagram da marca.
-foto; instagram