O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, decidiu rejeitar a medida liminar do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra à decisão do Congresso Nacional de prorrogar por mais 180 dias a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fake news.
Eduardo alegou no documento que havia irregularidades na condução da CPMI. Já o ministro Gilmar Mendes afirmou na decisão que o pedido do filho do atual presidente carece de “elementos indiciários” e “valor jurídico”.
O presidente da CPMI das Fake News, Angelo Coronel (PSD), celebrou a decisão de manter a decisão do Congresso Nacional. Coronel afirma que a “decisão foi bastante balizada” e que após ela a CPMI ganha um “reforço jurídico”.
“Gilmar Mendes reforça na sua peça que estamos, hoje, à mercê de uma verdadeira quadrilha organizada que utiliza mecanismos ocultos para poder atacar as pessoas, suas honras, instituições e abalar o pilar da nossa democracia. Vamos em frente, a CPMI ganha este reforço jurídico mostrando que estamos no caminho certo e vamos conseguir, com fé em Deus, debelar essa quadrilha de marginais que utilizam-se das redes digitais para depreciar a sociedade brasileira”, afirmou.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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