Por: João Paulo Almeida
A pandemia do coronavírus que ocasionou a paralisação do comércio na Bahia não impede o Sindicato dos comerciários de buscarem na justiça o reajuste salarial obrigatório da inflação de 2018/2019. O presidente do sindicato Renato Ezequiel afirmou que o reajuste está previsto em lei e não foi dado aos trabalhadores ocasionando um prejuízo de mais de R$ 200 milhões.
“Nós vamos procurar o corpo jurídico do sindicato para avaliar como podemos proceder na justiça para reaver nosso direito ao reajuste da inflação no período de 208 e 2019. São R$ 200 milhões de reais que os patrões deixam de pagar aos funcionários num momento em que os direitos trabalhista são cada vez mais suprimidos”, explicou.
Sobre a convenção coletiva o presidente explicou que as negociações estão paralisadas. “A crise parou tudo. Não estamos em contato nem com o sindicato dos lojistas nem com as federações. São três anos sem convenção coletiva na Bahia”, disse.
O presidente do sindicatos dos lojistas Paulo Mota afirmou que não vai aceitar o dissídio necessário para a entrada num processo judicial. Segundo Mota, local de negociar reajuste e qualquer outra questão é na mesa de negociação e não na justiça com presença de terceiros. “Nós entendemos que não existe possibilidade de se entrar na justiça por esse reajuste pois não não vamos aceitar terceiros negociando a nossa questão. Local de negociar é na mesa de negociação”, disse o presidente.
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