Muito choro, muitos risos… Foram muitas as emoções que Gizelly, a Gigi Furacão, vivenciou em sua passagem pelo BBB20. Afinal, que Gizelly é essa que reúne ao mesmo tempo a advogada criminalista forte, que dissertava sobre as injustiças do sistema prisional brasileiro, e a mulher que derramava lágrimas a torto e a direito no reality?
“A Gizelly politizada também é frágil. A Gizelly que mostrei é a que chega em casa depois de fazer um júri de 12, 14 horas, absolver alguém ou perder a defesa de um inocente que ganha uma condenação de 30 anos nas costas. Essa precisa estar durona o tempo inteiro. Mas quando chega em casa, a Gizelly deita na cama e chora, porque eu conheço a dor do ser humano”, diz ela.
A dor que Gizelly se refere não é apenas a dor da realidade de seu dia a dia à frente de juízes e promotores que, segundo ela, sempre a encararam com preconceito por ser mulher, inteligente e “esteticamente bonita”. Nascida e criada na cidade de Iúna, a 180km de Vitória, no Espírito Santo, a ex-BBB coleciona momentos difíceis na vida.
Violência doméstica
Desde antes de nascer, Gizelly conviveu com o comportamento violento do pai, Osmir, que batia na mãe, Márcia, quando ela ainda estava grávida dela. Quando a ex-BBB tinha seis anos, Osmir morreu de forma violenta e Márcia precisou criar a única filha sozinha.
Foto: Artur Meninea / Gshow