A cidade de Salvador apresenta 444 casos de Covid-19 e 15 mortes, conforme último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado nesta quarta-feira, 15. Diante do cenário de combate à pandemia, o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, afirma que a gestão buscado a aquisição de materiais e está analisando as propostas recebidas. Em entrevista ao programa Isso é Bahia, na Rádio A TARDE FM, nesta quinta-feira, 16, o auxiliar do prefeito ACM Neto explicou como o Executivo da cidade está gerenciando o enfrentamento à pandemia.
“O objetivo é que não falte EPI (equipamento de proteção individual) para os profissionais nesse enfrentamento ao coronavírus, que não faltem leitos de UTI com ventilação para quem eventualmente venha agravar com o coronavírus. Nós também fizemos o chamamento para teste rápido, porque todas as cidades que tiveram sucesso no enfrentamento, foram cidades que testaram muito, ou seja, que sempre estava testando a população para acompanhar a circulação viral”, disse Leo Prates.
Dentre as ações, a SMS realizou um chamamento público para aquisição de 5 milhões de máscaras cirúrgicas descartáveis, 50 mil testes rápidos para o coronavírus e 100 ventiladores pulmonares para uso adulto e pediátrico. De acordo com Leo Prates, a ideia da prefeitura é ampliar o número de leitos equipados, para dar assistência aos quadros que possam agravar.
“Em relação aos EPIs, é um número adequado, já que toda a nossa rede passou a usar máscara. Nós devemos ter em torno de 300 unidades descentralizadas entre todos os órgãos da Secretaria Municipal de Saúde. Em relação aos testes rápido, é o objetivo da prefeitura adquirir 100 mil testes rápidos. Nós estamos testando tanto em blitz, como em profissionais de saúde, e também em eventuais doentes que a gente queira identificar muito mais rápido”, afirmou.
Ainda na entrevista, Leo Prates fez um alerta para as regiões de Brotas e Boca do Rio. De acordo com o titular da SMS, a gestão municipal tem fiscalizado o isolamento social, e acrescentou que a medida é para controlar a contaminação. “Isso é o que faz a diminuição do que os especialistas chamam de curva, a diminuição da altura da curva. Para isso, precisamos do isolamento social”, reforçou o secretário.
Foto: divulgação
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