A rede de restaurantes Madero demitiu mais de 600 funcionários, confirmou o empresário Junior Durski ao jornal O Estado de S. Paulo na quarta-feira (1º). Segundo Durski, controlador da marca, os desligamentos se concentraram em equipes voltadas aos projetos de expansão da rede, que previa abrir mais 65 unidades ainda em 2020. As demissões ocorrem cerca de uma semana após o empresário prometer manter o emprego de 8 mil trabalhadores da rede mesmo com a crise do novo coronavírus.
Ele havia afirmado que tinha caixa para passar até seis meses com as portas fechadas. Fontes de mercado afirmaram à reportagem do Estadão que o total de demissões seria maior, de cerca de 2 mil, mas Durski negou essa informação. “Não sabemos quanto tempo vai durar esse período de lojas fechadas, se vai ser mais um mês ou dois”, disse Durski à reportagem. “Tínhamos 8 mil funcionários (antes da decisão de realizar essas demissões). Fizemos isso para preservar os demais colaboradores.”
Entre as áreas afetadas pelas demissões, segundo Durski, estão a de engenharia —responsável pela execução de projetos dos novos restaurantes— e a de arquitetura, que tem profissionais dedicados a adaptar o layout do Madero às especificidades de espaço de cada nova loja. Nessas duas áreas foram demitidas cerca de 15 pessoas, entre executivos, engenheiros e arquitetos.
Foto: Divulgação/Madero