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BANCOS NA BAHIA ESTÃO EXIGINDO MAIS GARANTIAS DO QUE ANTES DA CRISE. VEJA OS JUROS PRATICADOS.

Redação - 03/04/2020 14:53 - Atualizado 03/04/2020

Os pequenos e médios empresários baianos que esperavam conseguir empréstimos baratos e juros mais baixos para enfrentar o coronavírus, estão decepcionados. A maioria deles ao procurar um banco se deparam com juros em alta e solicitação de mais garantias ou avalista. O portal Bahia Econômica foi direto aos bancos para saber como estariam as condições de empréstimos.  No caso dos recursos inicialmente anunciados pelo BNDES, quando um empresário faz contato com a instituição é encaminhado diretamente para os bancos privados ou para a Desenbahia. Ao contatar com bancos privados, como Bradesco, Itaú e outros, a menor taxa de juros disponibilizada é superior a 15% ao ano, mesmo assim de o solicitante viabilizar um avalista. Já na Desenbahia não há disponibilidade de recursos.

Com relação a linha emergencial de crédito, com juros subsidiados de menos de 4% ao ano, para financiar exclusivamente a folha de pagamento de empresas pequenas (aquelas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões), durante 2 meses, todos os bancos informam que não estão trabalhando com esse tipo de emprestimo, que não foi regulamentado ainda e que a expectativa para viabilizar essa linha é para o mês de maior. No frgrir dos ovos, o empréstimo continua dependendo do relacionamento com o banco, das garantias ou avalistas apresentados e, mesmo assim, com taxa de juros mais altas do que antes do coronavírus.

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