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‘CORONAVOUCHER’: CÂMARA QUER ALTERAR VALOR DE BENEFÍCIO

Redação - 26/03/2020 16:08 - Atualizado 26/03/2020

A Câmara dos Deputados tenta votar nesta quinta-feira (26) um projeto de lei que regulamenta o recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e também cria um vale para trabalhadores informais durante a pandemia do coronavírus. As informações são do Congresso em Foco.

O dinheiro deve ser pago por três meses, período que pode ser prorrogado caso a crise do coronavírus prossiga. O PL é de autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) e é relatado por Marcelo Aro (PP-MG).

A proposta apresentada em um primeiro momento pelo Ministério da Economia era um voucher de R$ 200 por três meses – valor que foi ampliado, de maneira informal, para R$ 300 na manhã desta quinta-feira (26). Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), esse valor é pequeno. Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira (26), o dirigente quer aumentar o “coronavoucher” para R$ 500.

“A gente tem entendido que a proposta do governo é muito pequena do que a população brasileira precisa. Entendo a oposição do governo e isso não é uma crítica, é uma análise, a questão do impacto fiscal. A questão mais importante é que nossas decisões para 2020 não sejam permanentes. A realidade para o próximo ano é outra. É ter a condições mínimas para que os brasileiros possam ficar em isolamento, como recomenda o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde. É preciso resolver essas frentes. Precisamos de dar uma solução por exemplo para o aluguel de pequenas empresas, que não ter esse dinheiro. Vão ser despejadas em dois meses? (…) É importante compreender que cinco ou seis bilhões a mais não farão diferença”, disse Rodrigo Maia.

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