De 2018 para 2019, o abate de suínos cresceu 7,2% da Bahia, chegando ao seu recorde histórico no estado em 22 anos (desde 1997). Foram 142.910 cabeças de animais abatidos, 9.577 a mais que em 2018 (133.333 cabeça no total). No país como um todo, o ano passado também foi marcado por recorde no abate de suínos, impulsionado, sobretudo, pela demanda da China, que sofreu efeitos da peste suína africana. No Brasil, em 2019, o abate de suínos alcançou 46,33 milhões de cabeças, aumento de 4,5% em relação a 2018, com alta em 20 dos 25 estados pesquisados.
Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com 27,0% do total nacional em 2019. A Bahia representa apenas 0,3%, mesmo percentual de 2018. O abate de frangos também continuou em alta, na Bahia, aumentando 4,5% de 2018 para 2019 e chegando a um novo recorde histórico para o estado (desde 2006). No ano passado, foram abatidos 119,338 milhões de animais, o que equivaleu a 5,122 milhões a mais que no ano anterior (quando haviam sido abatidos 114,215 milhões de frangos no estado).
Foi o quinto crescimento anual consecutivo no abate de frangos na Bahia. No Brasil como um todo, em 2019, foram abatidas 5,81 bilhões de cabeças de frango, aumento de 1,9% (+106,90 milhões de cabeças) em relação a 2018. Esse foi o primeiro crescimento na atividade após dois anos seguidos de queda, com altas em 15 dos 25 estados que participaram da pesquisa.
O Paraná continua o líder no abate de frangos, com 32,5% de participação nacional. A produção baiana representa 2,1% do total, com um leve crescimento em relação a 2018, quando o estado respondia por 2,0%. A participação da Bahia no abate nacional de frangos vem aumentando desde 2017, quando o estado respondia por 1,8% do total.
As informações são das Pesquisas Trimestrais da Produção Pecuária, do IBGE, que investigam, além do abate de animais, a aquisição de leite, a produção de ovos e a aquisição de couro. A aquisição de leite foi outro destaque positivo da produção pecuária da Bahia, em 2019, batendo o recorde de 2018 e chegando ao seu patamar mais alto em 22 anos (desde 1997). No ano passado, ela apresentou o terceiro aumento consecutivo (+7,9%) e atingiu 461,546 milhões de litros de leite litros captados pelos estabelecimentos de laticínios sob algum tipo de inspeção sanitária no estado, cerca de 34 milhões de litros a mais que em 2018.
No país como um todo, os laticínios sob serviço de inspeção sanitária captaram, no ano passado, 25,01 bilhões de litros, um acréscimo de 2,3% em relação a 2018, mantendo a sequência de resultados positivos desde 2017 e também chegando a um recorde na série histórica. A aquisição de 552,42 milhões de litros de leite a mais em nível nacional resultou do aumento no volume captado em 18 dos 26 estados participantes da pesquisa. Minas Gerais mantém sua liderança na produção nacional de leite, com 25,0% do total captado. A Bahia respondeu, no ano passado, por 1,8% do leite adquirido no país, um pouco mais do que em 2018 (1,7%), sustentando um crescimento de participação.
Foto: divulgação
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