O dólar comercial fechou em alta de 1,97% na tarde desta segunda-feira (9) sendo vendido por R$ 4,72. Na máxima, a moeda chegou em 4,7950 reais (novo recorde intradiário). Já o dólar turismo fechou em R$ 4,92 (+2,28%). No acumulado do ano, a moeda americana acumula valorização de mais de 18% frente ao real.
O dólar segue em forte valorização mesmo diante das intervenções do Banco Central. Agora a tarde, o BC Banco Central realizou um leilão de dólar à vista no valor de 465 milhões de dólares, mais cedo ele já tinha colocado 3 bilhões de dólares spot em apenas um leilão. É o maior volume a ser liquidado em um mesmo dia desde pelo menos 11 de maio de 2009.
Na última sexta-feira (9), o BC tinha anunciado que o leilão seria de 1 bilhão, mas frente ao nervosismo do mercado financeiro com a nova crise do petróleo protagonizada pela Arábia Saudita e Rússia, a autoridade ampliou a venda de dólares.
Bovespa
O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, desabou 12,16% nesta segunda-feira (9) em dia de tensão generalizada nos mercados globais após o tombo preços do petróleo adicionar mais um componente de turbulência, elevando os temores de uma recessão global. Logo na abertura na abertura da sessão, o índice despencou 10%, atingindo mínimas em mais de 1 ano, o que provocou a interrupção das negociações (circuit breaker).
O Ibovespa encerrou o dia a 86.067 pontos, recuo de 12,17%, maior queda percentual desde 10 de setembro de 1998, causada pela moratória da Rússia. Na mínima do pregão, o índice chegou a 85.879 pontos, menor patamar intradia desde 28 de dezembro de 2018, quando o índice chegou a 85.469 pontos. Na máxima, chegou a 97.982 pontos. No ano, o Ibovespa acumula queda de cerca de 25%.
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