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CASOS DE CORONAVÍRUS JÁ PASSAM DE 100 MIL NO MUNDO E OMS COBRA AÇÃO DE PAÍSES

Redação - 06/03/2020 14:51

O número de pessoas infectadas com o novo coronavírus no mundo ultrapassou a marca de 100 mil nesta sexta-feira, segundo um levantamento da agência Reuters. O cálculo leva em conta relatórios divulgados pelos ministérios da Saúde nacionais e demais autoridades de cada país.

No mundo, a China lidera com 81.667 casos registrados, seguida da Coreia do Sul, com 6.593 contágios. O Irã, no Oriente Médio, também viu o número de infecções explodir nas últimas semanas. Até o momento, segundo estatísticas sociais, são 4.747 casos. A Itália, maior epicentro de Covid-19 na Europa, tem 3.296 casos.

Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças da União Europeia, 3.385 pessoas morreram em decorrência do novo coronavírus desde o início da epidemia global, grande parte na China (3.044). A doença surgiu na China no fim de dezembro na cidade de Wuhan, na província de Hubei, região central do país.

Somente nesta sexta-feira, novos casos foram confirmados no Vaticano, Peru, Togo, Butão, Camarões e também na Sérvia. O novo coronavírus já afetou quase 90 países, incluindo o Brasil, que tem nove casos confirmados. Para efeito de comparação, a Síndrome Aguda Respiratória Grave (Sars), que também surgiu na China em 2003 a partir de outro coronavírus, houve 8.098 infecções e 774 mortes ao redor do mundo.

A origem da pneumonia era, então, encarada como um mistério. Estima-se que o paciente zero do SARS-CoV-2 tenha se contaminado em 17 de dezembro no mercado municipal da cidade. Cientistas têm disputado em diferentes artigos o hospedeiro original do vírus. Entre as principais teorias estão morcegos e animais exóticos selvagens que são comercializados na nação asiática.

O governo chinês alertou oficialmente a Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 31 de dezembro a respeito da nova doença. A entidade declarou emergência de saúde pública internacional no fim de janeiro e, desde então, vem resistindo a adotar o termo pandemia.

Desde dezembro, os casos escalaram rapidamente inclusive fora de Hubei, cujas principais cidades foram submetidas a quarentenas sem precedentes. O número de casos no território chinês eventualmente diminuiu com as medidas adotadas pelo governo, consideradas draconianas por uma série de especialistas, mas a doença eventualmente se espalhou por outros continentes.

Na última quinta-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que uma “longa lista de países” não está fazendo o suficiente para impedir a propagação da epidemia de Covid-19, responsável pela adoção de medidas draconianas que deixaram quase 300 milhões de estudantes sem aulas e interromperam o turismo, atingindo muitas companhias aéreas.

Foto: divulgação

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