Os mercados europeus caíam novamente nesta quinta-feira (27), com as ações de viagens sofrendo o maior impacto, após um salto nos casos de coronavírus fora da China aprofundar os temores de uma pandemia iminente que poderia afetar o crescimento global. Às 8h02 (horário de Brasília), o índice FTSEEurofirst 300 caía 2,05%, a 1.545 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdia 2,2%, a 396 pontos, sexto dia de queda em sete, caminhando para seu maior declínio semanal desde maio de 2011.
Aumentando as preocupações, o dia era marcado por alertas sobre lucro de empresas blue-chips (mais negociadas em bolsa). O Standard Chartered caía 3,7% depois que o banco disse que uma meta importante de lucro levará mais tempo para ser alcançada, já que a epidemia está agravando os obstáculos em seus principais mercados na China e em Hong Kong. A Anheuser-Busch InBev despencava 8% depois que a maior fabricante de cerveja do mundo reduziu a meta de crescimento para 2020, em parte devido ao surto.
“As incertezas quanto à desaceleração macro global pelo surto de coronavírus nos forçam a uma alocação prudente”, disse Angelo Meda, diretor de ações do Banor SIM. Na China, as bolsas fecharam em leve alta, com um menor número de mortes devido ao coronavírus e após o governo sinalizar mais suporte para a economia doméstica. No Japão, índice Nikkei fechou em queda de 2,13% e, em Seul, o índice KOSPI perdeu 1,05%.
Veja as cotações das principais bolsas nesta manhã: