Em um dos prováveis cenários políticos para 2022, o presidente Jair Bolsonaro abriu vantagem sobre seus rivais, aumentando de 33% para 37% na preferência do eleitorado. O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, vem na sequencia, mas oscilou negativamente de 15% para 13%, embora ainda esteja dentro da margem de erro. Os dados são da pesquisa VEJA/FSB.
O petista está empatado tecnicamente com o apresentador Luciano Huck (sem partido), com 12%, e o ex-governador Ciro Gomes (PDT), com 11%, que mantiveram seus porcentuais da pesquisa anterior. Todos eles ficam numericamente abaixo da opção “nenhum”, que tem 16% das preferências.
Em outro cenário, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato do PT, a vantagem de Bolsonaro cai consideravelmente – ele ficaria com 31% das intenções de voto contra 28% do petista, ou seja, empate técnico. Em um segundo turno, Bolsonaro teria hoje 45% das preferências contra 40% do ex-presidente. Porém, apesar da especulação, Lula encontra-se inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
Já em um segundo turno sem Lula, Bolsonaro venceria Haddad (51% a 33%) e Doria (50% a 25%) com folga, mas teria uma disputa mais apertada com Huck (45% a 37%) e ficaria numericamente atrás de Moro (39% para o ministro da Justiça e 37% para o presidente). O ex-juiz da Lava Jato é o ministro mais bem avaliado do governo, com 29% – o segundo colocado, Paulo Guedes (Economia), vem bem atrás, com 6%.
Foto: Rep/ Veja