A Justiça do Rio de Janeiro proibiu a cremação do corpo do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em ação conjunta, na cidade de Esplanada (distante 165 km de Salvador), que estava prevista para a manhã desta quarta-feira, 12.
De acordo com a juíza do plantão judiciário, Maria Izabel Pena Pieranti, não constam no pedido documentos imprescindíveis para a cremação, como a cópia da Guia de Remoção de Cadáver e o Registro de Ocorrência, necessários para mortes não naturais.
O ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, Nóbrega era suspeito de comandar um grupo que cometeu dezenas de homicídios: o Escritório do Crime. Expulso da corporação por envolvimento com jogo do bicho, Capitão Adriano, como era conhecido, foi homenageado, mais de uma vez, pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), hoje senador.
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