O miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-policial militar carioca e conhecido como Capitão Adriano, morto pela Polícia Militar baiana na cidade de Esplanada, no Litoral Norte da Bahia, lavava dinheiro com a compra de gado e terrenos no estado.
“Ele estava lavando dinheiro em nosso estado, comprando gado e terrenos e a isso passou a ser interesse nosso”, declarou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa, em entrevista à TV Bahia, sem dar mais detalhes sobre o assunto.
Adriano da Nóbrega é citado na mesma investigação sobre uma suposta “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), hoje senador. De acordo com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), a suspeita é de que as contas de Adriano foram usadas para transferir dinheiro a Fabrício Queiroz, então assessor de Flávio.
Adriano foi morto dentro de um sítio, pertencente ao vereador da cidade Gilson Lima (PSL), irmão do vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Alex Lima (PSB).
Foto: Polícia Civil