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EX POLICIAL, CUJA MÃE E A MULHER TRABALHARAM NO GABINETE DE FLÁVIO BOLSONARO, É MORTO NA BAHIA

Redação - 09/02/2020 18:16

O ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como “capitão Adriano” e suspeito de participar da morte da vereadora Marielle Franco,  foi morto em uma troca de tiros com a polícia na manhã deste domingo, 9, em Esplanada, no interior da Bahia.

Após receber informações que Nóbrega estava na Bahia, equipes do Serviço de Inteligência da polícia militar do Estado da Bahia passaram a monitorá-lo. Há duas semanas, policiais fizeram uma busca em uma mansão na Costa do Sauípe, no Litoral da Bahia, onde encontraram apenas documentos falsos. O miliciano teria fugido antes da chegada dos policiais.

Neste domingo, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Nóbrega trocou tiros com os policiais. Baleado, ele foi socorrido em um hospital da região, mas não resistiu. Com o foragido foi encontrada uma pistola austríaca calibre 9mm. “Buscamos efetuar a prisão, mas o procurado preferiu reagir atirando”, afirmou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa.

Ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega ea apontado como líder do grupo miliciano Escritório do Crime e havia trabalhado no 18º Batalhão da PM com Fabrício Queiroz, o ex-assessor de gabinete de Flávio Bolsonaro, investigado por lavagem de dinheiro no esquema de “rachadinha” na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). A mãe e a mulher de Nóbrega trabalhavam no gabinete do filho do presidente e teriam sido contratadas por Queiroz. Segundo o Ministério Público, o milicano ficava com parte do pagamento delas. (ESP)

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