O deputado federal e líder do Partido Social Liberal (PSL) na Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro, participou, na manhã desta sexta-feira, 7, na Câmara Municipal de Salvador, da sessão especial em homenagem aos combatentes da segunda guerra mundial, proposta pelo vereador Alexandre Aleluia (DEM). O parlamentar falou sobre vários assuntos dentre eles a criação do Aliança pelo Brasil e a presença de Dayanne Pimentel na base do governo.
O deputado espera que o partido Aliança tenha um filtro maior que o Partido Social Liberal (PSL), e, por isso, defende que o grupo político esteja pronto para as eleições de 2022, e não de 2020, como buscam muitos apoiadores que ainda estão em fase de coleta de assinaturas. “Termos um filtro 100% é muito difícil. Tivemos um mês para criar o PSL e realmente não conseguimos fazer um filtro muito bom. Dessa maneira, eu acredito que o Aliança, se depender de mim, o mais saudável seria ele ficar pronto não para as eleições desse ano, mas para as eleições de 2022”, afirma o parlamentar.
Questionado sobre o processo de privatização das estatais, Eduardo garante que irá cobrar celeridade na tramitação no Congresso e atribui a elas o alto nível de corrupção na América Latina. “A América Latina tem grandes níveis de corrupção por causa da criação de várias estatais. Temos centenas, onde quem trabalha são só os aliados dos políticos. O povo não tem que trabalhar e pagar os seus impostos para depois o político dizer para onde vai”, desabafa. Bolsonaro critica o modelo adotado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Eduardo garante que hoje o Governo Federal adota uma postura diferente em relação às estatais, e sinaliza que se a esquerda voltar ao poder, essa prática de criação de estatais devem continuar. “Nós vamos continuar mudando o Brasil, não vamos desistir. Não temos mais um presidente que faz toma lá da cá com o Congresso, não temos mais mensalão, petrolão. Estamos resgatando nossa confiança internacional, somos o 4° país que mais recebe investimento estrangeiro, e olha que ainda falta aprovar as reformas tributária e administrativa. Se dermos brecha e a esquerda retornar, voltaremos para esse sistema onde são criados estatais para servirem de moedas de troca no Congresso”, rassalta Bolsonaro.
Eduardo também afirmou que a deputada federal Dayane Pimentel (PSL) não é mais uma “aliada” do Governo Federal. Eduardo afirmou também que sua participação no evento em Salvador é parte de uma cruzada dele no Nordeste, com o objetivo de aproximar a região ao Governo. “Inicialmente estou aqui para um evento que vai prestigiar a força expedicionária brasileira. No final de semana terei outros eventos com Alexandre Aleluia, estamos nesse projeto para construir um partido novo. Dayane Pimentel é uma pessoa que eu não considero mais uma aliada. Ela presta satisfação aos eleitores dela, não sou eu que vou dizer como a conduta dela está sendo avaliada. No discurso onde falei que não continuaria mais na tentativa de ser embaixador nos EUA, me comprometi em rodar o Brasil inteiro, buscando novas lideranças, fazer a formação de um partido verdadeiramente conservador e essa vinda faz parte disso”, afirmou Eduardo Bolsonaro.
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