Para que uma empresa seja realmente inclusiva, é necessário que haja o envolvimento da liderança e de colegas de trabalho. É o que revela um levantamento da Vagas.com. De acordo com a pesquisa, 76% dos respondentes consideram que a liderança precisa estar alinhada com todos os tipos de público que chegam nas empresas. Também há 70% desejando que os colegas de profissão estejam engajados em tratar todos de forma justa e não discriminatória. Veja os aspectos mencionados pelos respondentes para que uma empresa seja realmente inclusiva:
O estudo foi realizado por e-mail, com 2.675 respondentes usuários do portal de carreira Vagas.com.br, em dezembro de 2019. O objetivo era entender a importância dos programas de diversidade para candidatos que buscam novas oportunidades de emprego, quais aspectos mais influenciam em suas escolhas, suas opiniões sobre programas de diversidade e ações afirmativas. Os entrevistados possuem média de 32 anos e mais da metade é negro. Os que possuem “formação superior completa” representam um terço, enquanto 24% estão cursando uma universidade e 14% já são pós-graduados.
Um dos aspectos da pesquisa foi mostrar se a busca de diversidade por uma empresa é relevante. O levantamento apontou que 55% dos profissionais acreditam que a diversidade é “muito importante” enquanto 33% indicaram que esse aspecto seja “importante”. Os que julgaram nada ou pouco importante somaram 3%. Para aqueles que apontaram importante uma empresa se preocupar com a diversidade, a pesquisa buscou saber quais os motivos que eles julgam mais relevantes para essa importância:
A pesquisa aponta ainda que 11% demonstraram indiferença, pouca ou nenhuma importância com relação à questão da diversidade. Entre os motivos:
Na prática, segundo a pesquisa, a promoção da diversidade nas companhias não é unânime. Somaram 74% aqueles que concordam totalmente que as empresas precisam ter programas de diversidade. Os outros 26% concordam parcialmente, mantêm-se neutros ou discordam dessa alegação. No caso de adoção de ações afirmativas (conjunto de medidas especiais voltadas a grupos discriminados e vitimados pela exclusão social), representou 53% o grupo da discórdia ante 42% que concordam totalmente e 5% que não souberam dizer.
Ao avaliarem a experiência atual e anterior de emprego, a maior parte dos participantes (57%) afirmou que há diversidade no ambiente de trabalho. Foi mencionada diversidade em vários níveis de liderança (47%) e na gerência (10%). Para aqueles que apontaram a falta de programas de diversidade (43%), os motivos relatados foram que há no discurso, e não na prática (23%) e não vê diversidade nos mais variados níveis (19%).
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