Fechadas para as festas de Ano Novo Lunar desde a quinta-feira passada (23), as três bolsas de valores da China (Xangai, Shenzhen e Dalian) devem voltar a operar a partir de segunda-feira (3) – caso o recesso não se estenda novamente em razão do risco de contaminação por coronavírus. Uma possível queda acentuada logo na reabertura dos negócios preocupa os investidores.
Com o temor no radar do mercado, as bolsas do ocidente operaram em queda nesta sexta-feira (31). Nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu 1,77%, enquanto o índice pan-europeu Stoxx 50 recuou 1,21%. Por aqui, o Ibovespa fechou em baixa de 1,53%, em 113.760,57 pontos – a pontuação é a menor já registrada em 2020. Em janeiro, o principal índice da B3 caiu 1,63% – a maior queda mensal desde fevereiro de 2019. Somente nesta semana, a desvalorização ficou em 3,9%.
“Os investidores ficaram preocupados em não estarem muito expostos com medo de a bolsa chinesa abrir muito forte”, disse Jefferson Laatus, estrategista-chefe e fundador do grupo Laatus. Segundo ele, uma reação abruptamente negativa poderia causar um “efeito dominó”, se espalhando para os mercados ocidentais. Informações da Revista Exame.
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