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GOVERNADOR RUI COSTA SANCIONA LEI PARA VENDA DO COLÉGIO ODORICO TAVARES

Redação - 29/01/2020 11:00 - Atualizado 29/01/2020

Foi publicada na edição desta quarta-feira (29) do Diário Oficial da Bahia a sanção do governador do estado da Bahia, Rui Costa, ao projeto de venda do Colégio Estadual Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, em Salvador. Os recursos atinentes às alienações autorizadas por esta Lei serão alocados pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – CONDER no fomento da infraestrutura de prédios públicos, desenvolvimento urbano e habitação no Estado da Bahia, bem como na modernização e ampliação da infraestrutura da citada Empresa Pública.

Na última segunda-feira (27) a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) decidiu, em votação, pela venda do terreno onde fica o colégio Odorico Tavares, no Corredor da Vitória. 43 dos 63 deputados votaram o Projeto de Lei, que terminou com o resultado de 31 a favor e 12 contrários. A votação foi secreta, apesar de pedido do líder da oposição, Targino Machado (DEM), recusado pelo plenário por 26 votos negativos contra 17 a favor. Apesar disso, o Correio entrou em contato com cada um dos 63 deputados através de seus gabinetes e assessorias para revelar o voto da maioria deles.

Toda os 19 deputados da oposição (composta pelos partidos DEM, PSDB, PSL, PRB e PSC e MDB) decidiram votar contra, apesar de apenas 10 estarem presente na hora de exercer sua vontade. A maioria se ausentou da sessão ao perceber que não iria vencer. É o caso do Soldado Prisco (PSC) que, após a aprovação do projeto, anunciou que entrou na Justiça para tentar barrar a venda do Odorico. Os outros dois votos contrário foram feitos pelo deputado Hilton Coelho (Psol), que se define como “independente”, e Olívia Santana (PC do B) – a única dentre os 43 deputados governistas a se opor ao projeto.

Os seguintes deputados não foram localizados pela reportagem do Correio para que declarassem seus votos: Antônio Henrique Júnior (PP), Ivana Bastos (PSD), Janio Natal (PODEMOS), Niltinho (PP), Osni Cardoso (PT), Rogério Andrade Filho (PSD) e Zé Cocá (PP). A situação se fechou em prol da venda argumentando que com o valor arrecadado, estimado em R$ 50 milhões pelo governo, seriam construídas diversas escolas. “O produto financeiro da venda será aplicado no fomento da infraestrutura da rede pública de ensino do Estado da Bahia, voltado para ampliação e melhoramento da rede física escolar, reforçando o compromisso do Estado com a educação de qualidade”, disse o líder governista Rosemberg Pinto (PT).

Já o líder da oposição, deputado Targino Machado (DEM), definiu o projeto como “um crime que está sendo perpetrado contra a educação. O estado ganha quando se constroem escolas e não penitenciárias”, definiu.

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