Desde segunda-feira passada (20), o risco de uma contaminação global pelo coronavírus que surgiu na China causou prejuízos no mercado financeiro, que já chegam ao décimo dígito. Até essa segunda-feira (27), as bolsas do mundo inteiro somaram perdas de 1,519 trilhão de dólares. Com isso, deixaram de valer 89,156 trilhões de dólares em valor de mercado para 87,637 trilhões de dólares. No Brasil, a soma do valor de mercado das companhias listadas na B3 passou de 4,756 trilhões de reais para 4,611 trilhões de reais, de acordo com dados da consultoria Economatica. As informações são da Revista Exame.
Ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou o risco internacional do coronavírus de “moderado” para “alto”. Ao menos 15 países confirmaram algum caso de infecção. No mundo todo, a doença já infectou mais de 4,5 mil pessoas e deixou 106 mortos – todos na China. No Brasil, há um caso sob suspeita em Minas Gerais.
Com o número crescente de infectados, a OMS não descarta decretar “emergência de saúde pública de importância internacional”. O termo foi empregado pela primeira vez em 2009, em meio à pandemia de H1N1 (gripe suína). Naquela ocasião, as bolsas globais chegaram a sofrer os efeitos do vírus em um primeiro momento, mas terminaram o ano com fortes altas.
Foto: Tyrone Siu/Reuters