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IBOVESPA BATE RECORDE E FECHA ACIMA DOS 119 MIL COM RECUPERAÇÃO DE BANCOS

Redação - 23/01/2020 19:00

Com as negociações impulsionadas pela alta dos bancos, o Ibovespa subiu 0,96% no pregão desta quinta-feira (23) e voltou abater recorde de fechamento, em 119.527,63 pontos. De acordo com a revista Exame, na maior pontuação do dia, índice chegou a 119.534 pontos, renovando a máxima histórica. Quem vê apenas o resultado pode pensar que o dia foi de pura euforia na Bolsa – mas não foi. Pela manhã, o Ibovespa chegou a cair 1,25%, tendo como pano de fundo a queda de 2,75% do índice de Xangai e com o mercado europeu operando em queda. O recuo acionou ordens de “stop loss” (venda automática) em diversos homebrokers. Mas, para frustração de alguns e alegria de outros, o índice passou por uma forte recuperação no período da tarde, formando o que os traders chamam de “efeito violino”.

A recuperação foi puxada principalmente pelas ações dos grandes bancos, que tiveram apreciação expressiva. A maior alta ficou com os papéis do Banco do Brasil, que subiram 5,62%. As ações do Bradesco, Itaú e Santander tiveram respectivas apreciações de 2,64%, 2,37%, e 1,96%. Mesmo com as valorizações, nenhum deles conseguiu reverter as últimas perdas e se encaminham para fechar janeiro no vermelho.

Segundo Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset, a entrada de estrangeiros no pregão desta quinta contribuiu que o setor tivesse um dia positivo na Bolsa. “Observamos um forte fluxo de compra em ações de primeira linha, principalmente bancos. Os gringos chegaram!”, afirmou.

Essa maior entrada de capital externo nos grandes bancos também fez com que alguns investidores locais aumentassem a alocação nesses ativos, segundo Fernando Siqueira, gestor de renda variável da Infinity Investimentos. “Eles compram com medo de ficar muito atrás do Ibovespa”, disse. Siqueira avaliou que, com as recentes desvalorização dos bancos, os papéis se tornaram mais atrativos. “Isso se aplica até mais no caso do Banco do Brasil”. De acordo com o gestor, a notícia do Valor sobre a privatização do braço de investimentos do BB, o BB DVTM, também serviu de gatilho para as ações.

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