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TRUMP DIZ QUE ACORDO COMERCIAL COM A CHINA PODE SER ASSINADO

Redação - 10/01/2020 09:06

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou no mês passado que a fase um do acordo comercial com a China seria assinado em 15 de janeiro, afirmou na quinta-feira (9) que ele será assinado “logo depois”. Em entrevista à afiliada da ABC TV em Toledo, Ohio, Trump disse: “Vamos assinar em 15 de janeiro –acho que será em 15 de janeiro, mas pouco depois, mas acho que 15 de janeiro –um grande acordo com a China.”

Trump anunciou a data de 15 de janeiro para a assinatura em uma publicação no Twitter em 31 de dezembro. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de esclarecimento sobre as declarações do presidente. ‘Fase 2’ do acordo entre EUA e China deve sair após eleições, diz Trump. O vice-premiê chinês, Liu He, chefe da equipe de negociação do país, assinará o acordo em Washington na próxima semana, informou na quinta-feira o Ministério do Comércio da China.

Liu visitará Washington entre 13 e 15 de janeiro, disse Gao Feng, porta-voz do ministério. Após longas negociações alteradas por enfrentamentos, as duas partes chegaram em dezembro a um acordo parcial, que aparentemente só satisfaz a algumas das demandas dos Estados Unidos à China. Nas últimas semanas, observadores disseram que o apetite por concluir a “fase dois” não seria muito grande enquanto continuarem sendo aplicadas muitas tarifas durante o conflito.

Na chamada “fase um”, a China se comprometeu a comprar no mínimo US$ 200 bilhões adicionais de bens americanos nos próximos dois anos. Isso inclui US$ 50 bilhões adicionais de importação de produtos agrícolas, segundo o Representante Comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer.

As exportações agrícolas americanas para a China atingiram seu máximo em 2012 quando chegaram a US$ 26 bilhões. “A grande questão é se os produtores poderão responder tanta demanda”, disse Trump na quinta-feira. “É o maior contrato já assinado”, assegurou. Nas últimas semanas, os mercados saudaram com altas expressivas o esfriamento do conflito sino-americano, que põe em xeque não só as duas potências, mas também a economia global. Guerra comercial: entenda as tensões entre EUA e China. (g1)

Foto: divulgação

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