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TRUMP DEFENDE ATAQUE AO IRÃ E DIZ QUE ÁGIL POR PRECAUÇÃO

Redação - 04/01/2020 09:25

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a morte do general iraniano Qassem Soleimani foi uma ação necessária para “conter o terror” e que não deseja iniciar uma nova guerra no Oriente Médio. “Atuamos ontem à noite para parar uma guerra, não tomamos medidas para iniciar uma guerra”, afirmou Trump em seu primeiro pronunciamento público sobre a morte de Soleimani.

“Não procuramos mudanças de regime [no Irã]”, disse o presidente americano, que falou em seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida. “No entanto, a agressão do regime iraniano na região, incluindo o uso de pessoas para desestabilizar seus vizinhos, deve terminar agora”, completou. Qassem Soleimani era considerado o segundo homem mais importante do Irã. Líder da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, o comandante morreu nesta quinta (2) em um bombardeio ordenado por Trump em Bagdá, capital do Iraque.

Em nota divulgada após o ataque, o Pentágono culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos. Trump reforçou esse argumento nesta sexta e disse que “Soleimani tem praticado atos de terror para desestabilizar o Oriente Médio nos últimos 20 anos”. “Recentemente, Soleimani liderou a brutal repressão de manifestantes no Irã, onde mais de mil civis inocentes foram torturados e mortos por seu próprio governo”, afirmou Trump.

“O que os Estados Unidos fizeram ontem deveria ter sido feito há muito tempo.”. “O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros”, prosseguiu. O presidente disse ainda que os EUA estão prontos para agirem sempre que for “necessário para proteger os americanos”. Após o pronunciamento, Trump falou em um evento para evangélicos e afirmou que os EUA são uma “nação de paz e amor”, e que o ataque em Bagdá “é um aviso aos terroristas: se vocês têm amor pela sua vida, não ameacem a vida do povo americano”. “Estamos defendendo nossos direitos constitucionais, mas também a nossa religião”, disse.

Foto: divulgação

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