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LÍDER SUPREMO DO IRÃ DIZ QUE MORTE DE GENERAL É ‘ESCALADA PERIGOSA’ 

Redação - 03/01/2020 07:14

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse nesta sexta-feira (3) que a morte de Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária iraniana e também um dos homens mais poderosos do país, dobraria a motivação da resistência contra os Estados Unidos e Israel. Soleimani foi vítima de um ataque aéreo americano em Bagdá, no Iraque, na quinta (2).

O Pentágono informou que o bombardeio tinha mesmo a missão de matar o general iraniano e foi uma ordem do presidente Donald Trump. “Todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”, disse Khamenei em comunicado divulgado pela TV, no qual pediu três dias de luto nacional.

O Irã geralmente se refere a países e forças regionais opostos a Israel e aos EUA como uma frente de “resistência”. Qassem Soleimani era major-general da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, e apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país. Ele era muito próximo do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e sobreviveu a diversas tentativas de assassinato nas últimas décadas. ‘Não passa em branco; Irã vai dar resposta’, diz professor da UFRJ

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