O atual presidente do Grupo Oi/Telemar, anunciou, nesta terça-feira (10), que deixará o cargo no próximo dia 30 de janeiro. O anúncio aconteceu no mesmo dia em que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram uma nova fase da operação Lava Jato, que investiga repasses do grupo Oi para empresa de Fábio Luis Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Lula. Há suspeita de repasses de mais de R$ 100 milhões.
Segundo a Oi, o presidente tinha a obrigação de anunciar sua saída do cargo por conta do Termo de Ajustamento e Modelo de Transição de Diretoria Executiva, homologado pelo Juízo da Recuperação Judicial, em junho deste ano. “A minha saída não tem nada a ver com a operação de hoje. Eu estou obrigado a falar que estou saindo da companhia no dia 30 de Janeiro de 2020 e o conselho vai indicar um novo presidente”, disse o presidente da Oi.
De acordo com o presidente, a Oi tem “colaborado com as autoridades e nunca deixou de responder qualquer ofício”. Desde o início do processo de recuperação judicial, a empresa reduziu sua dívida de R$ 65 bilhões para R$ 14 bilhões.
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