O Festival Virada Salvador 2020, que tem como marca este ano a diversidade, acontecerá deste sábado, 28, a 1º de janeiro, na Arena Daniela Mercury, na orla da Boca do Rio, ao lado do novo Centro de Convenções. Cerca de 500 mil turistas devem curtir o maior Réveillon do Brasil. Eles devem ocupar praticamente todo o setor da hoteleira e injetar mais de R$ 407 milhões na economia da cidade.
De acordo com o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, a edição 2020 do Virada Salvador é marcada pela mensagem de respeito e promoção à diversidade. “A intenção é trazer um evento diverso, multicultural, multifacetado. E, quando se fala em diversidade, além das atrações musicais, haverá acessibilidade, um sistema de transporte melhor do que nos anos anteriores e as reformas feitas que tornaram a região ainda mais confortável. A gente acredita que este festival estará mais apurado, refinado e com uma grade e serviços sem igual no país. De uma certa maneira, já estamos celebrando antecipadamente em um momento especial pelo qual a cidade está passando”, enfatizou.
Além das atrações musicais, o festival ainda terá roda-gigante, tirolesa, vila gastronômica e feira criativa com produtos típicos da Bahia. O evento já é o segundo produto de maior atratividade em todo o calendário anual da cidade. Proporciona a geração de emprego, que vai desde o ambulante até as vagas criadas em hotéis, bares, restaurantes, receptivo, transporte, entre outros.
O número de turistas este ano representa acréscimo de cerca de 10% em relação aos visitantes que estiveram na capital baiana no mesmo período do ano passado. Deste montante, 238.195 pessoas são provenientes do interior da Bahia, 181.164 de outros estados e 47.633 de diversos países.
Os dados são da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) e foram baseados na projeção de 92% da taxa de ocupação hoteleira durante os cinco dias de festival. O quantitativo representa acréscimo de 9,5% em comparação ao ano anterior. O trade espera repetir os 100% de ocupação na região do festival, que incluí estabelecimentos localizados na orla, como tem ocorrido nos últimos três anos.
“Nossa expectativa para toda rede hoteleira é acima de 95% e, na região da orla, onde a festa é realizada, a ocupação deve bater 100%. Já estamos acostumados e sabemos que um número expressivo de reservas é feita em cima da hora. Nos últimos anos tem sido assim”, afirmou o presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FEBHA), Sílvio Pessoa, destacando que a procura por hotéis deve aumentar ainda mais nos próximos dias.
Segundo Pessoa, a chegada dos turistas à capital baiana movimenta uma rede que envolve mais de 70 setores da economia. “São hotéis, agências de turismo, mercado de hortifrúti, de carne, venda de lençóis, baianas de acarajé, casas de show e entretenimento, esses e tantos outros serviços. Aquece toda a economia”, destaca. A estimativa do gasto médio de cada turista é de R$ 872,05 ao longo dos cinco dias de festa, aplicados em alimentação (35%), transporte na cidade (28%), compras (18%), hospedagem (14%), espetáculos em geral (5%), guias e excursões (2%).
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